A maior central solar do mundo.

Já tinha ouvido falar dessa grande obra, que revolucionou as energias renováveis, só hoje é que vi com os meus próprios olhos, é magnífica.
Não admira que tenha sido escolhida para ter a maior central foto voltaica do mundo e cujo nome tem percorrido todos os cantos do planeta na voz e imagem de gigantes como as televisões CNN e BBC, e teve muita importância pois é uma maneira de informar o quanto as energias renováveis são importantes e podem num futuro próximo ser mais rentabilizadas em todo o Alentejo ou Portugal.


A paisagem da Amareleja ficou definitivamente transformada pelos gigantescos painéis solares, que se avistam ao longe, bem antes de entrar na vila, criando um cenário que eu diria futurista, pois o contraste que faz com as searas é digno de apreciação.
Com cerca de 250 hectares, só para ter uma ideia são mais ou menos cerca de 250 campos de futebol, que já estão montados os mais de 2000 painéis solares, com cerca de 140 metros quadrados cada um, que vão completar a central solar de Amareleja.

Este projecto, classificado como sendo de potencial interesse nacional e inicialmente pensado em 2001, foi vendido à multinacional espanhola Acciona, que assim com o Alqueva têm a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. (EDIA) que foi criada em 1995, é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos que tem como objectivos conceber, executar, construir e explorar o Empreendimento de Fins de Múltiplos de Alqueva (EFMA), contribuindo para a promoção do desenvolvimento económico e social da sua área de intervenção, a que correspondem total ou parcialmente 19 concelhos do Alto e Baixo Alentejo.

A mesma central está praticamente concluída e tem capacidade para gerar 46 mega watts, actualmente a central já está a produzir energia na subestação da Amareleja, mas ainda em pequena escala, se comparada à capacidade final, mas já abastecendo casas da Amareleja e da vila de Barrancos.

Mas por incrível que pareça, não é o calor extremo que tem influência na central solar, mas sim a quantidade de horas de sol que o Alentejo proporciona e no caso particular da Amareleja é também pelo terreno bastante plano, que levou à construção da mesma, segundo o director da AMPER.