Enquanto se fala de uma crise profunda em toda a Europa - principalmente em Portugal -, há países que mostram como se devem portar os parlamentares ou governantes.
Enquanto se brinca aos orçamentos em Portugal, os amigos suecos mostram como a vida de politico pode ser simples e produtiva.
A famosa despesa pública está a arrebentar. As medidas de austeridades impostas pelo governo assustam os portugueses, mas podem não chegar, mais medidas serão impostas e ninguém vai estrebuchar.
É tão fácil reduzir o défice, é só seguir os politicos suecos, mas isto não interessa aos politicos portugueses que vivem como "lordes", as mordomias são tantas que os suecos parecem de outro planeta.....
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Fazer mal................
Eu não gosto de comentar a política portuguesa, porque acho que a mesma está velha, ultrapassada e viciada.
Mas, com os últimos acontecimentos, sinto-me obrigado a desabafar sobre tamanhas barbaridades que estão a deixar os portugueses sufocados.
Uma máxima dos princípios democráticos ensina que quem gere a República, deve fazê-lo de boa-fé e baseado por regras de transparência e rigor.
Gerir contas, bens e serviços públicos não é o mesmo que gerir a vida doméstica de cada um. Coisa pública ou causa pública é a vida das famílias, o seu bem-estar, a sua saúde, em suma, os seus direitos e garantias enquanto cidadãos de pleno direito. É a garantia dos direitos sociais e o respeito absoluto pelos seus salários. É a vida das empresas que lutam pela sobrevivência e pela manutenção dos postos de trabalho, apesar de terem de conviver com uma carga tributária das mais elevadas da zona euro.
Só faz sentido ser governante se for para fazer bem ao povo e para desenvolver o país de forma sustentada e responsável.
Ser governante em ditadura não deveria ser o mesmo que governante em democracia. Mas parece que é o mesmo.
O que a democracia está a fazer ao seu povo com estas medidas injustas de austeridade, também fazia a ditadura.
No tempo da ditadura o Estado tinha, é certo, uma visão miserabilista de si próprio, mas não era despesista, gastador, e havia rigor nas contas públicas.
Se o “Salazar” tivesse governado em democracia dava uma lição estes “ crânios de três em pipa “ que estão no governo, quer em rigor, quer em transparência nas contas e despesa pública.
Acredito que o nosso Primeiro-ministro não durma descansado. Teve oportunidade de governar melhor, com a maioria absoluta e com muito dinheiro. Teve oportunidade de fazer o bem pelo seu povo, mas, por incapacidade ou por falta de vontade política, escolheu o caminho do mal.
Fazer mal ao povo é ter consentido a criação de um Estado tentacular, gordo, que gastou o que tinha e o que não tinha.
Fazer mal ao povo é não ter feito as reformas necessárias no Estado e na administração pública e ter optado pelo caminho mais simples: aumento da carga tributária e redução das condições sociais e dos salários.
Fazer mal ao povo é permitir as constantes derrapagens financeiras nas parcerias público-privadas.
Fazer mal ao povo é deixar que uns ganhem com estas derrapagens financeiras e que seja o povo a pagar.
Fazer mal ao povo é não resolver os problemas do ensino, é fechar escolas e postos de saúde.
De que serve ser governante se se deixa o país com dois milhões de pobres e com 800 mil desempregados?
Vale a pena ser governante se o povo está triste e não tem dinheiro para comprar bens de primeira necessidade?
Vale a pena estar no governo não para servir a República mas a si próprio e seus “compinchas“?
O que aconteceria se os mineiros do Chile, que foram resgatados de forma grandiosa e histórica, fossem portugueses? Ainda tinham de pagar o custo do salvamento?
Agora a “moral da aristocracia” para bater no povo invoca a emergência nacional e o carácter excepcional das medidas, mas não pede responsabilidade civil, criminal e política a quem nos meteu neste abismo.
Como diz Allan Kardec, “o mal é a ausência do bem, como frio é a ausência do calor. Não praticar o mal já é um principio do bem”.
Mas, com os últimos acontecimentos, sinto-me obrigado a desabafar sobre tamanhas barbaridades que estão a deixar os portugueses sufocados.
Uma máxima dos princípios democráticos ensina que quem gere a República, deve fazê-lo de boa-fé e baseado por regras de transparência e rigor.
Gerir contas, bens e serviços públicos não é o mesmo que gerir a vida doméstica de cada um. Coisa pública ou causa pública é a vida das famílias, o seu bem-estar, a sua saúde, em suma, os seus direitos e garantias enquanto cidadãos de pleno direito. É a garantia dos direitos sociais e o respeito absoluto pelos seus salários. É a vida das empresas que lutam pela sobrevivência e pela manutenção dos postos de trabalho, apesar de terem de conviver com uma carga tributária das mais elevadas da zona euro.
Só faz sentido ser governante se for para fazer bem ao povo e para desenvolver o país de forma sustentada e responsável.
Ser governante em ditadura não deveria ser o mesmo que governante em democracia. Mas parece que é o mesmo.
O que a democracia está a fazer ao seu povo com estas medidas injustas de austeridade, também fazia a ditadura.
No tempo da ditadura o Estado tinha, é certo, uma visão miserabilista de si próprio, mas não era despesista, gastador, e havia rigor nas contas públicas.
Se o “Salazar” tivesse governado em democracia dava uma lição estes “ crânios de três em pipa “ que estão no governo, quer em rigor, quer em transparência nas contas e despesa pública.
Acredito que o nosso Primeiro-ministro não durma descansado. Teve oportunidade de governar melhor, com a maioria absoluta e com muito dinheiro. Teve oportunidade de fazer o bem pelo seu povo, mas, por incapacidade ou por falta de vontade política, escolheu o caminho do mal.
Fazer mal ao povo é ter consentido a criação de um Estado tentacular, gordo, que gastou o que tinha e o que não tinha.
Fazer mal ao povo é não ter feito as reformas necessárias no Estado e na administração pública e ter optado pelo caminho mais simples: aumento da carga tributária e redução das condições sociais e dos salários.
Fazer mal ao povo é permitir as constantes derrapagens financeiras nas parcerias público-privadas.
Fazer mal ao povo é deixar que uns ganhem com estas derrapagens financeiras e que seja o povo a pagar.
Fazer mal ao povo é não resolver os problemas do ensino, é fechar escolas e postos de saúde.
De que serve ser governante se se deixa o país com dois milhões de pobres e com 800 mil desempregados?
Vale a pena ser governante se o povo está triste e não tem dinheiro para comprar bens de primeira necessidade?
Vale a pena estar no governo não para servir a República mas a si próprio e seus “compinchas“?
O que aconteceria se os mineiros do Chile, que foram resgatados de forma grandiosa e histórica, fossem portugueses? Ainda tinham de pagar o custo do salvamento?
Agora a “moral da aristocracia” para bater no povo invoca a emergência nacional e o carácter excepcional das medidas, mas não pede responsabilidade civil, criminal e política a quem nos meteu neste abismo.
Como diz Allan Kardec, “o mal é a ausência do bem, como frio é a ausência do calor. Não praticar o mal já é um principio do bem”.
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