terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ainda há dinheiro!!!!


O “Estado” português está muito bem de finanças, a crise não se nota, não há desemprego, as empresas estão saudáveis, tudo corre às mil maravilhas é só fartura!!!!!!!!!!!!!! Sim, mas esta fartura é só para alguns!!!!!!! Melhor os mesmos de sempre!!!!!!!!!
O desemprego atingiu o máximo histórico, as empresas estão a fechar todos os dias (às dezenas), novos pobres estão a crescer numa população envelhecida, e o que o governo resolve fazer? A resposta é surpreendente!!!!! O governo resolve financiar o Banco Português de Negócios (BPN), até mil milhões de euros!!!!!!
A operação foi organizada pela Caixa Geral de Depósitos, na sequência da nacionalização, e destina-se a garantir "o desenvolvimento da actividade bancária normal do BPN".
O Banco Português de Negócios (BPN) já pode financiar-se até mil milhões de euros com recurso à emissão de papel comercial, com garantia do Estado, segundo um despacho publicado hoje em Diário da República.
A operação foi organizada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) destina-se a "assegurar o financiamento de todas as necessidades de tesouraria do BPN decorrentes das responsabilidades pecuniárias assumidas" pela CGD, na sequência da nacionalização, e a garantir "o desenvolvimento da actividade bancária normal do BPN".
O despacho publicado hoje explica ainda que o BPN pode financiar-se até ao máximo de mil milhões de euros "com garantia total de subscrição pela CGD" através do Programa de Papel Comercial do BPN. O documento assinado pelo secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, fixa ainda que uma taxa de garantia de 0,2 por cento ao ano, que o Estado irá receber por aprovar esta operação.
Mais uma vez o Estado português resolveu ajudar os bancos, esses que têm lucros astronómicos, pagam prémios milionários aos seus gestores e depenam os bolsos dos portugueses. O pobre do povo é que vai pagar estas mordomias todas!!!!! E eles agradecem, estando contra o aumento dos salários (o mínimo em particular) e a desvalorizar os mais necessitados.

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