sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Genocídio à portuguesa

Miguel Oliveira da Silva, presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, informou que o Ministério da Saúde deve limitar o acesso aos medicamentos mais caros para tratar doenças como a sida ou o câncer. Explica: "vivemos numa sociedade em que, independentemente das restrições orçamentais, não é possível, em termos de cuidados de saúde, todos terem acesso a tudo". No "tudo" inclui a dignidade de quem está nos últimos meses da sua vida. "Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros?"
A discriminação com que estes falsos profetas proferem estas palestras são repugnantes e asquerosas, uma falta de sensibilidade incrível por aqueles que têm o direito de lutar com dignidade até ao fim das suas vidas. Agora este iluminado Dr. esqueceu-se que não é imortal, não está imune a uma doença do tipo que o mesmo proferiu....eu estou de acordo que o doente em fase terminal tenha o direito a opção de escolha, mas, que seja na sua inteira vontade, não por imposição de um sistema fétido e irresponsável.

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