René Préval, presidente do Haiti, afirmou, esta quarta-feira, ao jornal Miami Heral, que o sismo de terça-feira terá provocado "milheres de mortos" e que a situação na capital, Port-au-Prínce, é "inimaginável".
Em declarações à CNN, o primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, admite que o número de mortos ultrapasse os cem mil.
O chefe de estado conta que o prédio do Congresso, hospitais e escolas foram destruídos, bem como o seu palácio presidencial. E relata que muitas pessoas ficaram soterradas em escolas.
O presidente pediu ajuda internacional para o país devastado, enquanto a primeira-dama, Elisabeth Préval, lamenta: "É uma catástrofe"!
O terramoto de magnitude 7 atingiu o país na terça-feira, destruindo vários prédios na capital e causando devastação no país da América Central. O sismo afectou a estrutura de telecomunicações do país e as informações sobre vítimas e danos são ainda impossíveis de dar.
Terramoto entre os mais fortes de sempre
O Haiti, país mais pobre da América e de todo o hemisfério ocidental, foi abalado terça-feira por um sismo de magnitude 7 na escala de Richter, o mais forte da sua história e um dos 15 mais violentos dos últimos 20 anos
Com uma das maiores taxas de densidade populacional do mundo, o Haiti tem cerca de 80 por cento da população a viver abaixo do limiar da pobreza e 54 por cento em pobreza extrema.
O Haiti teme consequências "catastróficas" após o sismo que atingiu terça-feira o país e que arrasou vários edifícios, onde várias pessoas deverão encontrar-se presas entre os escombros.
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